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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Jimmy Hendrix
James Marshall Hendrix (27/11/1942 – 18/09/1970) frequentemente é citado por críticos e outros músicos como o melhor guitarrista da história do rock e um dos mais importantes e influentes músicos de sua era.
Rock n Roll Legends é uma série de posters que retratam as grandes lendas do rock.
Iggy Pop
Iggy Pop (21/04/1947) foi vocalista do The Stooges de 1969 a 1974 e segue até hoje em carreira solo. Inspirado pela performance de Jim Morrison, Iggy adotou um comportamento extremo em palco, rolando sobre cacos de vidro. A ele é creditada a invenção do stage dive e também é conhecido como o “avô do punk”.
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Kurt Cobain
Kurt Cobain (20/02/1967 – 05/04/1994), vocalista e guitarrista doNirvana, junto com outras bandas do cenário de Seattle, foram responsáveis pela popularização do rock alternativo que dominou a mídia musical do início à metade da década de 1990. O Nirvana foi considerada a banda "carro-chefe da Geração “X” e seu vocalista viu-se ungido pela mídia como porta-voz da geração, mesmo contra sua vontade.
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Jimmy Page
Page começou sua carreira como músico de estúdio em Londres e, em meados da década de 1960, tornou-se o guitarrista de sessão mais procurado no Reino Unido. Ele foi um membro dos Yardbirds de 1966-1968, e posteriormente fundou o Led Zeppelin. Page é considerado como um dos maiores e mais influentes guitarristas de todos os tempos.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Lenda da Panelinha
Antes de existir a cidade de Cruz Alta, antes mesmo de
existir homens brancos morando na região, esta terra era coberta por uma
vegetação exuberante. As matas ocultavam riachos, rios, arroios e nascentes
repletos de segredos e mistérios. Uma nascente, em especial, possuía
propriedades mágicas. Os índios que habitavam esta terra conheciam-na, e sabiam
do seu poder.
Quando um guerreiro parte para uma batalha, sua companheira pouco pode fazer, além de elevar preces para que ele retorne são e salvo. Mas as mulheres da tribo desta região utilizavam-se da magia da fonte cristalina: elas ofereciam sua água aos guerreiros antes que eles partissem, e eles sempre retornavam. Assim, se uma índia fizesse seu amado beber da água encantada, seu regresso estava garantido, não importando o quão longe fosse.
Com o passar do tempo, esta terra se tornou ponto de passagem nas rotas dos tropeiros, que levavam mercadorias do interior do Rio Grande do Sul até São Paulo. Eventualmente, alguns paravam para descansar, matar a sede, ou se refrescar nas sombras das árvores, mas eram pausas breves, e logo eles seguiam viagem. Então, aconteceu de uma jovem índia se apaixonar por um tropeiro. A moça sabia que ele precisava continuar sua jornada, mas seu coração encheu-se de sombras ao pensar que não tornaria a vê-lo. Ela conhecia o encanto da vertente, e decidiu lançar mão deste feitiço, oferecendo a água mágica para que ele bebesse. Ele partiu, mas retornou meses depois, disposto a ficar, casando-se com a jovem índia.
Vários outros tropeiros seguiram seu exemplo, e logo formou-se um vilarejo. A vertente mágica passou a ser conhecida como Panelinha, e sua fama empalhou-se aos quatro ventos, pois muitos forasteiros e viajantes inesperadamente mudavam seus planos, fazendo desta terra sua nova morada. As mulheres, que herdavam de suas antepassadas o conhecimento da magia das águas da Panelinha, continuavam dando de beber aos rapazes que eram alvos de seus afetos, e ensinando suas filhas a fazê-lo. O vilarejo cresceu, transformando-se na cidade de Cruz Alta, que por muitos anos foi um pólo cultural, político, econômico na região sul do país.
Nos dias de hoje, ainda perdura a crença: “quem bebe da água da Panelinha, sempre retorna”, e é ela a explicação para o fascínio que Cruz Alta provoca nos forasteiros, semeando em seus corações a vontade de ficar, bem como a nostalgia e saudade que aflige os filhos desta terra, quando eles partem em busca de outras paragens.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Lenda da Lagoa do Cemitério
A lenda que será narrada a seguir é repleta de paixão, tragédia, mistérios e eventos sobrenaturais.
Antigamente, onde hoje se encontra o Cemitério Municipal de Cruz Alta,
existia um grande lago. Próximo a ele, morava uma das famílias mais importantes
e nobres da época, cujo patriarca era respeitado e temido, pois, além de
possuir poder e influência na cidade, era notoriamente conhecido como um homem
rude, inflexível, autoritário e cruel. Sua filha era muito bonita, e estava
sendo educada para se tornar uma autêntica dama e esposa exemplar. Porém, quis o
destino que sua vida desse uma grande reviravolta, e ela acabou se apaixonando
por um rapaz pobre e humilde, descendente de índios. O amor secreto dos dois
logo produziu um fruto que se provou amargo: a moça ficou grávida.
A jovem
tentou esconder a gravidez tanto quanto foi possível, mas quando seu ventre se
tornou evidente demais, a verdade acabou vindo à tona. Furioso, o pai
trancafiou a filha dentro de casa para que ninguém testemunhasse sua desonra. Quanto
ao rapaz, nunca mais foi visto. Foram meses terríveis para a moça, mas o pior
ainda estava por vir. Assim que o bebê nasceu, seu pai, enfurecido e
envergonhado pela humilhação que aquela criança representava ao nome da
família, roubou o bebê de seus braços e o jogou na lagoa.
Após o assassinato
do bebê, a lagoa se tornou mal-assombrada. Todos os moradores da região temiam
o assustador Fantasma da Lagoa, cujos gritos e choro eram
ouvidos nas horas mortas da noite. Era
perturbador e angustiante ouvir os lamentos do bebê, e todos nas redondezas
sofriam com aquela assombração. Certo dia, eles se reuniram e foram falar com o padre da
paróquia, solicitando que ele salvasse aquela alma atormentada, que morrera sem
batismo.
O
pároco aceitou a incumbência. Na beira da Lagoa, à meia noite, invocou o
espírito da criança e batizou-o. Na noite que se seguiu, nenhum grito ou choro
foi ouvido. Os moradores da região ficaram muito
gratos ao padre. No entanto, apesar de seu êxito, ele foi acusado, por bocas
invejosas e maledicentes, de bruxaria e sacrilégio. Acabou preso pelo delegado
de polícia, sendo colocado em uma cela fechada à sete chaves, sob o olhar
atento de guardas armados.
Na
mesma noite em que o vigário havia sido preso, os gritos do Fantasma da Lagoa
recomeçaram. Curioso, o delegado decidiu ir pessoalmente presenciar a
assombração. Para seu terror, a aparição materializou-se em sua frente, exigindo-lhe que libertasse o
padre. Assustado, o delegado voltou correndo à prisão disposto a cumprir a
vontade do Fantasma, mas, para sua surpresa, o padre já estava em liberdade, caminhando
tranquilamente sob as árvores do pátio da delegacia.
Foi a
última vez que o Fantasma da Lagoa se lamentou, já que o padre que salvara sua
alma estava livre. No entanto, uma
maldição foi lançada ao povo da cidade: “Todo o filho de Cruz Alta, para prosperar e
ficar famoso, deve deixar esta terra e seus pais e passar a viver em outras
paragens”.
E assim perdura a maldição, até hoje.
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